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Cannabis

   Cannabis é o termo que representa as substâncias bioativas da planta Cannabis sativa (Goldfrank, L. et al, 2011). É a droga de abuso ilícita mais consumida no mundo, sendo os principais fatores que conduzem à sua procura o relaxamento mental e o bem-estar (Volkow, N. D. et al, 2017).  Em 2014, estimavam-se 182,5 milhões de utilizadores em todo o mundo. Em Portugal, segundo dados de 2012, 2,7% da população entre os 15 e os 64 anos era consumidora de cannabis (UNODC, 2017).

   A sua utilização data do séc. IV a.C., na China, quer para efeito terapêutico quer para o relaxamento. Só mais tarde é que o cultivo e consumo se expandiram para a Europa e para a América (Mergel, M., 2011).

   Os canabinóides são um grupo de mais de 60 compostos químicos únicos nesta planta, dos quais os mais representativos são o canabinol, o canabidiol e o tetrahidrocanabinol (THC) (figura 1), sendo este último considerado o principal agente psicoativo (Goldfrank, L. et al, 2011).

Figura 1: Estrutura química do Tetrahidrocanabinol (THC).

Referências:

  • Goldfrank, L., Hoffman, R., Lewin, N. et al (2011). Toxicologic emergencies. 9th ed. New York, N.Y.: McGraw-Hill Medical, p.1177.

  • Mergel, M. (2011). Marijuana - Toxipedia. Toxipedia.org. Disponível em: http://toxipedia.org/display/toxipedia/Marijuana (consultado em 04/03/2017)

  • UNODC, World Drug Report 2016 - Cannabis (2017). Disponível em: http://www.unodc.org/doc/wdr2016/WDR_2016_Chapter_1_Cannabis.pdf (consultado em 11/03/2017)

  • Volkow, N. D., Hampson, A. J., & Baler, R. D. (2017). Don't Worry, Be Happy: Endocannabinoids and Cannabis at the Intersection of Stress and Reward. Annual Review of Pharmacology and Toxicology, 57, 285-308.

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Toxicologia Mecanística no ano letivo 2016/2017 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP). Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando Remião do Laboratório de Toxicologia da FFUP.

  Os autores deste trabalho, Ana Catarina da Silva Pacheco, nº 201306376, Gonçalo António Pereira Reis, nº 201306457, e Patrícia da Conceição Vilas-Boas Alves, nº 201306311, estudantes do MICF da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, declaram ter atuado com absoluta integridade na elaboração desta monografia.

  Nesse sentido, confirmamos que NÃO incorremos em plágio (ato pelo qual um indivíduo, mesmo por omissão, assume a autoria de um determinado trabalho intelectual ou partes dele). Mais declaramos que todas as frases que retiramos de trabalhos anteriores pertencentes a outros autores foram referenciadas ou redigidas com novas palavras, tendo neste caso colocado a citação da fonte bibliográfica.

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